Whatever \o/

quinta-feira, julho 07, 2011


Bagunça interior.

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Músicas me encorajam e fazem com que eu suporte qualquer tipo de situação. Escrever sempre foi a maneira que consigo para organizar tudo que se passa em minha mente. Estou em uma tremenda bagunça interior, no entanto, preciso desabafar.

Ando procurando forças para seguir o padrão de vida que planejei para esse ano; Estudar, estudar, estudar e ser independente de sentimentos -seja ele qual for. Porém chegou o momento em que se alastra o limite de qualquer ser humano. Esqueci que odeio pressões psicológicas, obrigações, sumir, ser "esquecida" e muito menos, de substituir em minha vida pessoas que amo.

Acreditar que na vida conheceremos várias pessoas no decorrer do tempo e os amigos de convivência se renovarão. Mas os melhores amigos serão para sempre os mesmos aparecendo contínuamente em nossas personalidades; Ou as pessoas que eram nossos melhores amigos simplesmente mudam, passando á tornarem-se lembranças e então os amigos de convivência os substituem?
Pedir a Deus para me apaixonar por outro alguém. Cometer todas as loucuras possíveis, as que eu mais criticava, todas por paixão. Passar horas e horas pensando em uma única pessoa, escutar músicas melancólicas e me sentir feliz com isso, tudo por paixão. E na hora de abondonar para sempre um amor, a fim de levar adiante essa louca paixão, eu simplesmente não conseguir.
Querer alcançar a independência antes da tão sonhada maior idade, esforçar-me descontroladamente para estudar em todas as cargas horárias disponiveis em minha vida e esquecer que cada fase tem o seu momento apropiado.

Fiquei sem entender teorias que eu mesma criava e me peguei sentido-me tão triste, tão mau humorada, tão mulher. Procurei em todas as situações a menina-mulher que existia na minha personalidade e não encontrei. Sentei ao lado da cama e escrevendo esse texto, acabei analisando essa vida forçada em que encontrava-me e acordei. Respirei fundo, liguei o computador, deixei o orgulho de lado e tive bons papos com os amigos. Varri a casa cantarolando e balançando o cabelo ouvido os meus rocks preferidos e mastiguei cada colher de comida por 5 minutos. Peguei a bolsa e corri atrás do meu namorado, disse o quanto o amava e tivemos aquela velha tarde amorosa no cinema.

A partir de hoje, não tento mais mudar o destino com as própias mãos; arrumei essa bagunça interior e aceitarei tudo que Deus me proporcionará. Aprendi que sendo certo ou errado, só vivemos intensamente bem, fazendo o que nos satifaz.

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